A lei da percepção Espiritual

29/09/2015 22:59

                Vamos filosofar um pouco hoje pessoal!

                Com certeza a equação: E = mc² é a mais famosa da física. Qualquer teoria científica consiste num conjunto de leis descritivas e equações matemáticas com uma boa dose de interpretação que vai se modificando a medida que a teoria se desenvolve. A própria equação da relatividade de Albert Einstein passou por transformações inúmeras até seu significado completo e até hoje tem dado margem a controvérsias científicas.

                Sabendo que uma nova teoria sempre é influenciada pelo momento histórico em que surge e com o passar do tempo, sua interpretação vai sendo aprimorada, certos entendimentos vão sendo descartados ou alterados e novos pensamentos vão surgindo. Pensando nisso, proponho iniciar uma discursão teórica que há algum tempo vem me consumindo, compreendo minhas limitações intelectuais, mas sei que posso contar com todos os meus leitores para me ajudar nesta reflexão, juntos poderemos pensar melhor e curtir um pouco esta onde de pensamentos filosóficos que estou vivendo. Tranqüilizo a todos que estou em plena faculdade mental, mas preciso da ajuda de vocês  para elucubrar estes pensamentos. Vamos juntos então:

                Inicialmente vou tratar esta teoria de “Lei da percepção Espiritual”. Acho interessante buscar respostas científicas para questões filosóficas e adoro o trabalho de “Descartes” ele é aquela mente brilhante que disse: “Penso, logo existo” isso é muito lógico, mas na minha mente inquieta, sempre me pareceu fácil demais então resolvi complicar um pouco para tentar entender mais fácil (Risos...). Estão me achando louco né! Mas vamos continuar...

                Este princípio fundamental de toda a certeza racionalista de “Descartes” sempre foi forte em minha mente. Eu sempre questionava se seria possível provar, cientificamente a existência do Espírito ou da consciência, e consequentemente do mundo espiritual. Há alguns meses, em uma conversa com um amigo, minhas ideias começaram a clarear e então eu pude perceber uma linha de raciocínio inicial e primitiva para conseguir expressar o que há tanto tempo estava sem nexo na minha cabeça.  Eureca! Gente eu não estou louco... Sério! Confiem em mim. Vamos que vamos...

                O fato de ter citado a lei da relatividade no início deste texto, tem tudo a ver com o nosso estudo. Mostrarei apenas as variáveis que irão nos orientar neste processo inicial de percepção teórica e subsidiar as futuras discursões para desenvolvermos um pensamento mais concreto.  Então esta postagem é apenas a apresentação de uma idéia teórica, que podemos discutir indefinidamente, inclusive se tiver alguém para contestar os argumentos aqui expostos, será um grande prazer colocarmos em pauta.

                Então recapitulando: A ideia da nossa reflexão é criarmos uma fórmula matemática que consiga provar a existência do espirito e vamos chama-la de “Lei da percepção Espiritual”.

                Existe um efeito colateral na lei da relatividade que será a nossa primeira variável: DLt (Dilatação temporal). Explicando a DLt: Se uma nave nos levasse a 99% da velocidade da luz, chegaríamos a Próxima Centauro em cinco meses! No entanto, cinco anos teriam se passado na Terra! Quando voltássemos, estaríamos cerca de um ano mais velhos, mas toda a gente na Terra teria envelhecido 10 anos!

                Outra variável importante para nosso estudo é o tempo, sem distorções e deformações. Simplesmente o tempo que temos consciência. (T);

                Usaremos também a variável: PAt que é a percepção do aumento da velocidade do tempo. Esta é a variável principal e que deu origem a todo este estudo.

                É de percepção de todos que quanto mais velhos ficamos, mais rápido o tempo passa, isso é a Pat.

                Então, compondo a primeira parte da equação temos:

                PEs = PAt(T)

                Onde: PEs = Percepção espiritual;

                Desta forma: PEs = PAt(T) vamos supor inicialmente que a percepção espiritual está associada à percepção do aumento da velocidade do tempo(T). Quanto mais tempo vivemos, maior é a sensação de que o tempo passa mais rápido. Suponho que isto aconteça porque estamos chegando cada vez mais perto do momento de retornar ao plano espiritual então o tempo começa a se contrair em nossa realidade espiritual e reflete no plano físico, transmitindo a sensação de fadiga temporal. Gente isso é um fato incontestável!

                Mas onde entra a tal da DLt (Dilatação temporal) da relatividade?

                    (*) Sabemos que a lei da relatividade se aplica às coisas materiais, por isso Einstein afirmou que não é possível a matéria viajar além da velocidade da luz. Considerando a nossa hipótese de contração do tempo, podemos definir teoricamente uma relação inversa entre a DLt (Matéria) e PAt(T) (Espírito).

                    PEs = PAt(T) - DLt

               Por dedução simples, se quanto mais tempo vivemos, menos tempo percebemos e sabemos que a dilatação temporal (DLt) é o inverso disso, então se conseguíssemos neutralizar ou seja, igualar esta equação, então teríamos um indivíduo que não sofreria a percepção da dilatação temporal.                 Podemos concluir então que a percepção espiritual é igual à diferença entre a dilatação temporal pela percepção do aumento do tempo. O problema é que em apenas uma existência não podemos ter um número expressivo da percepção do aumento do tempo. E desta forma o valor de PEs será sempre negativo. Fiquei triste neste momento da descoberta. Como poderia resolver este problema. Aí me veio maior arma da ciência, a suposição. Como queremos descrever algo matemático, devemos e podemos transcender os conceitos de vida que concebemos.

                Então... Permita-me supor uma existência de milhares de anos e sendo a PAt(T) uma equação progressiva e geométrica, então com milhares de anos poderíamos chegar a um valor igual entre as variáveis e então o PEs estaria estabilizada.

                      PEs = ∑(PAt(T)) – DLt(T), quando T --> ∞

                Se o valor de PEs for igual à zero, significaria que o indivíduo que teria esta percepção (com milhares de anos de vida) não sofreria o efeito da dilatação temporal, proposta por Albert Einstein. Sendo isso impossível na matéria... (*) Conclui-se que esta realidade só acontece no âmbito espiritual. Assim nossa teoria estaria comprovada e a existência do “Eu” espiritual estaria representada matematicamente.

                Massa né! Se alguém tem alguma dúvida, podemos conversar a respeito. Mas por favor! Tudo de forma científica. Nada de religiosidade e pensamentos dogmáticos.

                Então eis a fórmula:

                      PEs = ∑(PAt(T)) – DLt(T), quando T --> ∞

 

                Traduzindo:

                A Percepção Espiritual é igual a somatória da percepção do aumento da velocidade que o tempo passa em nossas vidas, menos a dilatação temporal em um determinado tempo, quando este tempo tende ao infinito.

                Basicamente é isso! Agora tentem dormir (Risos)